A partir desta quinta-feira, 1º de fevereiro, o preço da gasolina, diesel e do gás de cozinha devem ficar mais caros em quase todo o Brasil. Isso porque o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo cobrado pelos estados, vai subir sobre esses produtos e esse aumento deve ser repassado para os consumidores.
Com base no preço médio calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina subirá em média para R$ 5,71, cerca de R$ 0,15 mais caro que atualmente, com variações entre estados.
Já o óleo diesel, terá um aumento média de R$ 0,12, podendo chegar em média a R$ 5,95 (diesel normal), e o Diesel S-10, que tem menor teor de chumbo poderá ficar acima dos R$ 6 por litro, em média.
No caso do gás de cozinha, o preço médio do botijão de 13 quilos subiria, em média, de R$ 100,98 para R$ 103,60.
O aumento reflete a decisão de vários estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita.
Na maior parte dos casos, os estados elevaram as alíquotas gerais de 18% para 20%. Como os combustíveis seguem um sistema diferente de tributação, os reajustes serão com valores fixos em centavos.
A nova alíquota do ICMS para gasolina, diesel e no gás de cozinha
Combustível | Alíquotas atuais | A partir de 1º de fevereiro | Novo preço final |
Gasolina | R$ 1,22 por litro | R$ 1,37 por litro | R$ 5,71 |
Diesel | R$ 0,9456 por litro | R$ 1,06 por litro | R$ 5,95 |
Gás de cozinha | R$ 1,2571 por quilo | R$ 1,41 por quilo | R$ 103,60 |
Este é o primeiro reajuste do ICMS após a mudança do modelo de cobrança sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que estabeleceu um teto de 17% para a alíquota em 2022, num esforço de reduzir o preço dos combustíveis como parte da sua agenda eleitoreira.
Antes, o ICMS incidia conforme um percentual do preço total definido por cada unidade da federação. Agora, o imposto é cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do gás de cozinha.