O Banco Central do Brasil está avançando em seus planos de lançar a moeda digital nacional, conhecida como Drex, marcando uma possível despedida do Real. Com a previsão de conclusão dos detalhes finais ao longo de 2024, a expectativa é que a população participe de testes externos no final deste mesmo ano.
O Drex, apresentado pelo BC em agosto do ano passado, é a projeção digital do Real, mantendo o mesmo valor e aceitação da moeda física brasileira. O economista do Banco Central, Fabio Araujo, assegura que a cotação do Real físico será preservada no Drex.
A disponibilidade para o cidadão comum está programada para o início de 2025, após testes internos realizados no “Piloto Drex”, ambiente restrito desde março de 2023. Contudo, a funcionalidade eficaz da moeda digital é prevista para 2026, devido a desafios relacionados à proteção de dados que ainda necessitam de ajustes.
Regulamentado pelo Banco Central, o Drex será emitido exclusivamente em formato digital, oferecendo as mesmas garantias e segurança do Real físico. Os usuários terão a flexibilidade de trocar o Drex por cédulas de Real e vice-versa, utilizá-lo em transações financeiras cotidianas, transferi-lo para outras pessoas e até mesmo empregá-lo no pagamento de benefícios sociais governamentais.
Além de prometer praticidade, rapidez e redução de custos nas transações, a introdução do Drex também visa dificultar atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro. O lançamento oficial ao público está programado para o início de 2025, representando uma mudança significativa no cenário financeiro nacional, com a possibilidade real de substituição do papel-moeda pelo formato digital inovador do Drex.