Este estudo que realizei na Firma onde trabalho analisou o perfil profissional de três gerações, os benefícios que estão mais longe, mais próximos e aqueles que estão acontecendo, bem como qual é o foco do planejamento previdenciário para não perder direitos.
A geração dos 50+, os nascidos antes de 1970, terá que ter calma para decidir o melhor momento para aposentadoria.
Este grupo revela mulheres com média de 25 anos de contribuição e homens com 33 anos. Ficaram longe das aposentadorias que têm idade mínima como requisito.
Por outro lado, estão próximos de aposentadorias que ainda garantem benefícios com regras de cálculo mais vantajosas, mas estão se precipitando e “batendo o martelo” em benefícios com valores menores.
Dúvidas e insegurança
O temor de novas mudanças legislativas, o trauma da reforma, a instabilidade trazida pela pandemia tem impulsionado esses baby boomers a aceitar o benefício que está acontecendo, quando estão na proximidade de regras mais vantajosas.
Um dia, um mês, um ano a mais de idade ou de trabalho pode gerar benefícios com valor até 30% maior. É a chamada “aposentadoria do dia seguinte”.
Tomar cuidado com os benefícios que já podem ser requeridos, como aposentadoria por idade com tempo reduzido (rural e PcD), direito adquirido, regra de transição de pedágio com 50%.
Avaliar os benefícios que estão próximos de acontecer: aposentadorias por idade (urbana, rural, híbrida), aposentadoria especial por pontos e direito adquirido, aposentadoria com conversão de tempo de serviço especial em comum, regras de transição de pedágio de 100% e pontos.
O planejamento previdenciário deve estar focado na possiblidade de escolher o melhor benefício, visto que é direito do segurado escolher a aposentadoria mais vantajosa quando tem direito a mais de uma. Fonte: Bocchi Advogados