A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) distribuirá R$ 206 milhões em dividendos na sexta-feira, equivalente a R$ 0,33 por ação, conforme anunciado pela empresa. Os acionistas registrados até 27 de abril serão beneficiados, enquanto as ações passaram a ser negociadas “ex-dividendos” em 28 de abril.
O BTG Pactual rebaixou a recomendação da CBA para neutra, com um preço-alvo de R$ 5, indicando um potencial de valorização de 35,14%. O banco reconheceu um equívoco anteriormente ao estimar o equilíbrio do mercado do alumínio e a demanda verde estrutural de curto prazo, enfrentando desafios significativos.
O ambiente atual apresenta obstáculos sérios, com a CBA perdendo valor de mercado mensalmente e uma alavancagem que se aproxima de 10x. O BTG Pactual reduziu a recomendação para neutra diante dessas condições, destacando incertezas sobre a racionalização da oferta chinesa e russa no mercado global de alumínio.
A ação CBAV3 encerrou o dia 20 cotada a R$ 4,46.
CBA (CBAV3)
Os analistas do BTG ponderam sobre a possibilidade de vender a CBA, considerando a demora em rebaixar os ativos, mas observam que a empresa é uma grande geradora de energia hidrelétrica e seu desempenho depende dos futuros preços do alumínio. A recomendação é cautelosa, sugerindo que, em um mercado normalizado, as ações da CBA poderiam ter um valor significativamente maior.
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) é uma das principais empresas de alumínio do Brasil e da América Latina, operando de maneira integrada e sustentável desde 1955. Pertencente à Votorantim S.A., a CBA possui uma refinaria de alumina em Alumínio (SP) e um smelter para Usinagem e Caldeiraria em Sorocaba (SP), além de áreas de mineração em Minas Gerais e Goiás. Sua atuação abrange desde a extração da bauxita até a produção de alumínio primário e produtos transformados.