Esqueceu seu guarda-chuva? Solução criativa de startup está aqui para ajudar

O verão brasileiro costuma ser acompanhado das tradicionais chuvas ao final da tarde. Mesmo sabendo disto, muitas pessoas não gostam de ficar carregando um guarda-chuva, por conta do fator comodidade. Pensando nisso, uma startup nacional criada em 2019 está ajudando aqueles que não querem se preocupar com o clima ao sair de casa.

Essa companhia se chama “Rentbrella” e ela produz e instala máquinas destinadas a alugar tais objetos em shoppings, edifícios comerciais e empresas parceiras. Inclusive, muitas pessoas já utilizaram o serviço e o aprovam pela sua praticidade.

“Sempre chove em algum lugar. Atualmente, os guarda-chuvas acabam em 80% de nossas máquinas. Trabalhamos em cima da capacidade máxima”, revela Freddy Marcos, fundador da Rentbrella. Ao todo, a startup oferece entre 60 mil e 70 mil unidades – o fundador conta que o índice de quebra é próximo a zero.

Como o serviço funciona hoje?

Para fazer a retirada de um guarda-chuva em dias de tempo ruim é necessário que o interessado antes preencha um cadastro. Seguidamente, as primeiras 24 horas são oferecidas de modo gratuito e, caso o objeto não seja devolvido após o fim do prazo, então a “Rentbrella” cobra uma multa de R$ 2 por dia de atraso.

Se após 3 dias a pessoa ainda estiver com o item da empresa em sua posse, o valor sobe para R$ 34 e o indivíduo não precisa mais devolvê-lo. Entretanto, segundo o fundador da corporação, menos de 2% dos clientes retêm o produto consigo.

“A gente não ganha dinheiro com o aluguel do guarda-chuva, a taxa cobrada é para repor o item. O nosso negócio é B2B2C e a nossa receita vem das empresas que contratam o serviço ou dos patrocinadores”, indica o gestor.

Os lucros do empreendimento não foram divulgados até o momento, mas sabe-se que a startup opera sob 2 modelos. O primeiro foi pensado para as grandes cidades, onde sempre é buscado uma entidade parceira para patrocinar a iniciativa.

Por exemplo, em São Paulo, a conhecida firma de convênios Unimed paga as custas para viabilizar o trabalho, enquanto em Balneário Camboriú–SC quem faz isso é o Oceanic Aquarium. Assim, a logo destes patrocinadores é estampada nos guarda-chuvas e máquinas situadas nas regiões atuantes.

Outro modelo é voltado para empresas que desejem oferecer essa praticidade aos seus colaboradores, onde há um pagamento mensal voltado para manter a logística e a manutenção da operação, uma cura que pode variar entre R$ 1.200 a R$ 1.500 por equipamento. Conforme os dados de hoje, cem negócios já contam com essa vantagem.

Por fim, existem ao todo 25 municípios brasileiros onde as estruturas de aluguel de guarda-chuva podem ser encontradas, como Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro. Porém, São Paulo possui o maior percentual de produtos disponíveis em mais de 400 lugares, incluindo 70 estações de metrô, graças a uma parceria com a CCR.

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