Lançado em 2020 pelo Banco Central (BC), o Pix é uma forma de transferência bancária instantânea e gratuita que revolucionou as transações financeiras no Brasil. Disponível para pessoas físicas e jurídicas, rapidamente se tornou uma ferramenta popular para movimentações de dinheiro.
Mas, com a tecnologia, vem também a preocupação com a segurança. Devido ao aumento dos golpes virtuais, o BC decidiu impor limites às transações via Pix para proteger os usuários e suas finanças.
Os limites do pix e como funcionam
Durante a noite, especificamente das 20h às 6h, você só pode transferir até R$ 1.000 usando o Pix. Isso é válido tanto nos dias úteis quanto nos fins de semana. Um ponto interessante aqui é que não importa quantas transferências você faça; se a soma chegar a R$ 1.000, o sistema vai bloquear.
Durante o dia, a história é outra. Não existe um valor máximo definido para transações via Pix, mas você deve ficar de olho nos limites do seu cartão de débito ou nas restrições das transferências TED do seu banco.
Isso porque cada banco pode ter suas próprias regras quanto ao valor máximo e à quantidade de transações Pix que você pode realizar. Assim como acontece com o cartão de débito ou as TEDs, os bancos podem definir um limite diário para operações.
Uma dica legal é que você pode personalizar os seus limites do Pix. Através do aplicativo do seu banco, é possível ajustar esses valores e até aumentar o limite para transações noturnas.
Regras do Banco Central
Inicialmente, o Pix não tinha esses limites, mas com a crescente ocorrência de crimes cibernéticos, o Banco Central implementou essas restrições. Essas medidas de segurança são aplicadas não só no pix, mas também nas transferências entre contas da mesma instituição, TEDs e pagamentos de boletos.
Para começar a usar o pix, você precisa de uma conta bancária. No aplicativo do seu banco, você vai encontrar opções para criar uma chave pix e começar a realizar transações.